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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Socorro, eu não tenho o que vestir!


Se você diz que não tem o que vestir, mas o seu guarda-roupas está entupido, com certeza há algum problema. Já pensou em dar uma geral e ver se por acaso não chegou a hora de iniciar um processo de descarte? Assim como nosso corpo, o guarda-roupas também precisa de um detox. E o bom nesse processo, é que você pode definir como e quando isso será realizado. Não é preciso deixar sua casa de pernas pro ar. Relaxe!

Inicie o processo com leveza


Aproveite um dia em que estiver de bom humor, coloque uma música animada ou relaxante (aí vai do seu gosto) e mão na massa! Que tal Michael Bublé? Eu adoro! 




Reveja suas peças de roupas com um olhar mais crítico! Reúna peças, desde as mais simples como blusas e shorts, até as mais sociais como blazers e terninhos e veja se combinam com o seu estilo atual. 

Muitas vezes guardamos inúmeras peças esperando uma oportunidade de voltar a usá-las (seja por alterações no peso, moda ou até mesmo por questões de idade) e, com isso, vamos acumulando roupas e mais roupas num espaço que, muitas vezes, não comportam nem metade daquilo que temos.



Se você estiver mesmo comprometido a mudar o comportamento, vale adotar o método konmari* e abraçar peça por peça e se perguntar “Isso me traz felicidade?”. A ideia desse método é você refletir sobre o que te traz alegria e não apenas organizar ou conseguir espaço no armário. 

Procure categorizar suas roupas e mantê-las num mesmo espaço. Na medida do possível, evite roupas espalhadas por cômodos. Se elas te fazem feliz, retribua com um lugar adequado e especial. Considero isso uma troca de energia!

Mas, se o seu problema é realmente espaço ou pensa em adotar um estilo de vida mais sustentável e até minimalista, talvez seja o momento de adotar algumas das técnicas da Francine Jay** e ser mais radical. Reserve um momento para refletir sobre o seu estilo de se vestir, as cores que mais gosta, quais os tipos de tecidos que lhe deixam mais confortável e avalie peça por peça. 


Olhe para esse espaço e perceba a quantidade de roupas que passam mais tempo guardadas que no seu corpo. Talvez você possa combinar apenas aquilo que usa de fato e criar vários looks.


Uma vez separadas, identifique o destino de cada uma


- Algumas podem ir para o conserto - Estipule um prazo para que não corra o risco de deixá-las esquecidas num canto do seu quarto.

- Há peças com furinhos ou rasgadas, mas são confortáveis - O ideal é descartar, já que os furos tendem a se expandir e abrir ainda mais, sem contar que não traz boa energia.


- Enjoei e vou doar - Há várias instituições disponíveis a aceitá-las.


- Enjoei e quero vender - Que tal organizar um bazar? Acho super válido!



Tenha prazer em organizar suas roupas


Não tome esse momento como uma obrigação, mas como uma necessidade de manter o ambiente agradável e harmonioso. Na medida do possível faça disso um evento só seu! Digo isso, porque muitas vezes somos suscetíveis às opiniões de familiares e amigos (não que isso seja ruim) e acabamos sendo influenciadas a manter uns objetos ou nos desfazermos de outros, sem que tenhamos certeza.

A minha mãezinha amada, por exemplo, não pode estar comigo num processo desses, pois ela fica o tempo todo dizendo "você vai dar essa roupa? Tem certeza?" rs. Isso acaba gerando dúvidas e o serviço não anda! 


Opiniões serão sempre aceitas, contando que você esteja certa daquilo que quer no espaço que tem disponível, seja ele suficiente ou não. E, nesse caso, só você sabe da sua rotina, das suas necessidades e estresse quando está procurando, por exemplo, aquela calça jeans favorita que anda perdida.



* Método de arrumação desenvolvido por Marie Kondo, especialista em estilo de vida e autora do livro "A mágica da arrumação: a arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida".

** Autora do livro "Menos é mais, um guia minimalista para organizar e simplificar sua vida".

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